quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Olá a todos os seguidores do nosso blog.
Hoje, 18 de Fevereiro recebemos uma visita muito interessante na nossa escola, o professor António Castanheira, que nos veio Cantar histórias maravilhosas com a ajuda de uma viola.
Nós adoramos a actividade.
Obrigado, volte sempre.












A História das 6 cores

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A história das 6 cores







sábado, 13 de fevereiro de 2010

Carnaval da Escola












segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

LUÍS VAZ DE CAMÕES

Poeta Português



















Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe exactamente onde, e morreu a 10 de Junho de 1580, em Lisboa. Pensa-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo tido como protector o seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e chanceler da Universidade. Tudo parece indicar que pertencia à pequena nobreza. Atribuem-se-lhe vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado e em combate perdeu o olho direito - perda referida na Canção "Lembrança da Longa Saudade" - e outro para Constância, entre 1547 e 1550, obrigado, diz-se, por ofensas a uma certa dama da corte. Depois de regressado a Lisboa, foi preso, em 1552, em consequência de uma rixa com um funcionário da Corte, e metido na cadeia do Tronco. Saiu logo no ano seguinte, inteiramente perdoado pelo agredido e pelo rei, conforme se lê numa carta enviada da Índia, para onde partiu nesse mesmo ano, quer para mais facilmente obter perdão quer para se libertar da vida lisboeta, que o não contentava. Segundo alguns autores, terá sido por essa altura que compôs o primeiro canto de Os Lusíadas. Na Índia parece não ter sido feliz. Goa decepcionou-o, como se pode ler no soneto "Cá nesta Babilónia donde mana". Tomou parte em várias expedições militares e, numa delas, no Cabo Guardafui, escreveu uma das mais belas canções: "Junto dum seco, fero e estéril monte". Viajou de seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis Cantos do famoso poema épico. Voltou a Goa, naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou-se, nadando com um braço e erguendo com o outro, acima das vagas, o manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X, 128. Nesse naufrágio viu morrer a sua "Dinamene", rapariga chinesa que se lhe tinha afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos sonetos do ciclo Dinamene, entre os quais se destaca Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste. Em Goa sofreu caluniosas acusações, dolorosas perseguições e duros trabalhos, vindo Diogo do Couto a encontrá-lo em Moçambique, em 1568, "tão pobre que comia de amigos", trabalhando n'Os Lusíadas e no seu Parnaso, "livro de muita erudição, doutrina e filosofia", segundo o mesmo autor.

OS LUSÍADAS



Obra que surge como a refundição do ensaio de 1872 Os
Lusíadas Ensaio sobre Camões e a sua Obra. No prólogo, Oliveira Martins descreve a gestação do livro, marcada pelo exílio e pela saudade da pátria, e alude ao ambiente que cerca a sua reedição em 1891, indissociável da crise social e moral provocada pelo Ultimato inglês do ano anterior, no qual a evocação da figura de Camões e da epopeia Os Lusíadas como voz da alma do povo português visaria funcionar como catalisador.

Trabalho elaborado pelos alunos: Ana Isabel da Silva Martins e
Leonardo Rafael Fernandes Oliveira Dias